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ACHO QUE VI UM ET

Uma experiência que dificilmente você vai esquecer

Acesso aos arquivos secretos

Vídeo: NocturnalAbstract.com em Pinterest

ET
Acho que vi um ET: uma experiência que dificilmente você vai esquecer
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Da lista de incertezas que assolam a humanidade, sem dúvidas a existência ou não de vida fora do planeta terra está no topo junto com o “de onde viemos e para onde vamos?”. No decorrer da história, muitas pessoas já relataram algum tipo de experiência com seres extraterrestres, o que levou muitos curiosos e pesquisadores diplomados a se interessarem pela investigação e documentação desses fatos, dando origem à Ufologia.

Ufologia é o conjunto de assuntos e atividades associadas com o interesse em OVNI (objetos voadores não identificados) e fenômenos relacionados à tentativa de extraterrestres de fazerem contato, seja com sequestros (abduções), comunicações telepáticas, mensagens em plantações, mutilações de gado e afins. Como já citado, o assunto é objeto de diversas investigações realizadas por governos, jornalistas, cientistas e grupos independentes.  

A crença de que alguns objetos voadores não identificados podem ter origem extraterrestre e testemunhos de abdução alienígena são rejeitados por grande parte da comunidade científica. Não há qualquer evidência amplamente aceita que comprove a existência de vida fora do planeta terra. Sendo assim, a ufologia não se constitui como um campo de pesquisa científica reconhecido, pois se baseia em uma investigação, em parte especulativa, e que não faz uso do método científico.

Mesmo considerada uma pseudociência, em 2019, com um acordo anunciado no Congresso Internacional de Astronáutica, cientistas do Satélite de Pesquisas de Exoplanetas em Trânsito (TESS, sigla em inglês) da Nasa se uniram ao Breakthrough Listen, instituição de pesquisadores astrônomos de inteligência extraterrestre fundada em 2015. Isso indica um grande passo para o reconhecimento pela categoria científica.

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Área 51 | Foto: Davis Becker

Outro assunto que sempre entra em pauta quando se fala em aliens é a famosa Área 51. O local é um prato cheio para teorias da conspiração, pois acredita-se que lá é a base onde o governo dos Estados Unidos da América armazena e esconde corpos alienígenas e OVNIs. O nome oficial da Área é Nevada Test and Training Range, uma unidade da Base Aérea de Nellis que hoje é usada como um campo de treinamento aberto para a Força Aérea dos EUA.

O movimento ufológico teve seu crescimento impulsionado por diversas personalidades. Um dos principais ufólogos, o astrônomo americano J. Allen Hynek, é o mais conhecido por investigações de OVNI e por seus esforços em promover a ufologia como uma ciência legítima. Hynek estudou astronomia na Universidade de Chicago antes de ingressar na faculdade na Ohio State University. No final da década de 1940, analisou relatórios de avistamentos de aeronaves não identificadas como consultor do "Project Sign" da Força Aérea dos EUA.  Nos anos de 1950, começou a conduzir investigações mais profundas com o projeto “Blue Book", uma busca para transformar o estudo de OVNIs em uma prática científica. J. Allen mais tarde fundou o Centro de Estudos OVNI e publicou vários livros sobre o assunto.

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Ademar José Gevaerd |

Foto: Arquivo revistatrip.uol.com.br

No Brasil, o grande nome do estudo ufológico é Ademar José Gevaerd, químico que desistiu da área para se dedicar exclusivamente à Ufologia. Em 1983, com 21 anos, fundou e até hoje é presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), a maior entidade do gênero do mundo, baseada em Curitiba (PR) e Campo Grande (MS) e com mais de 4.000 associados. Em 1985, criou a Revista UFO, da qual é editor desde então. A publicação é a única sobre Ufologia existente no país, com mais de 35 anos de duração, e a mais antiga em circulação em todo o mundo, recordista em tempo e número de edições. Além da UFO, Gevaerd é editor de uma série de livros especializados em Ufologia, chamada coleção Biblioteca UFO, hoje com 46 títulos de autores nacionais e internacionais, e coordenador de uma série de documentários ufológicos em DVD, a coleção Videoteca UFO, com 170 títulos, considerado o maior acervo do gênero em língua portuguesa.

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J. Allen Hynek | Foto: Columbia Tristar

Ao falarmos de casos famosos de contato com extraterrestres, não podemos deixar de citar alguns dos mais impactantes para a comunidade ufológica, como os registros realizados na Turquia em 2008. Eles são considerados por muitos entusiastas como os mais importantes de um OVNI de todos os tempos.

O objeto foi visto próximo à capital do país, Ankara, e quem capturou as imagens foi um guarda do Complexo Yenikent. Além do mais, inúmeras testemunhas confirmaram ter presenciado as aparições.

Provavelmente o mais famoso evento envolvendo OVNIs de todos os tempos, o episódio de Roswell, no Novo México de 1947, garantiu que até hoje a área fosse visitada por milhares de pessoas. Segundo relatos, um disco voador caiu em um rancho da região, e inúmeros soldados de uma base militar localizada na cidade foram vistos recolhendo todos os vestígios da queda.

Incidente em Roswell, julho de 1947

Incidente em Roswell, julho de 1947

Contudo, as autoridades negaram que os destroços minuciosamente reunidos fossem de uma espaçonave. A versão oficial é a de que o objeto não passava de um equipamento de vigilância utilizado em operações secretas.

Outro avistamento famoso ocorreu em Londres no ano de 2011. Diversos objetos circulares foram vistos voando próximo à Torre de Londres, um importante e muito visitado ponto turístico da capital inglesa. Apesar da existência de diferentes vídeos e dos relatos de incontáveis testemunhas, os especialistas garantem que as luzes brilhantes de aspecto circular são as mais fáceis de reproduzir, portanto foram consideradas forjadas.

No Brasil, em 1986, cerca de 20 OVNIs foram detectados por radares sobre a cidade de São Paulo, ocasionando uma mobilização militar que resultou no envio de cinco jatos para interceptar os objetos. No entanto, as supostas espaçonaves desapareceram rapidamente, tanto da vista dos pilotos como dos radares, deixando muita gente perplexa sobre o que estava acontecendo.

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Jornal da época (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)

E esta não foi a única no país. Segundo o ministério da Justiça e Segurança Pública, existem mais de 700 registros de aparições de OVNIs no Brasil. Os documentos estão disponíveis fisicamente, mas podem ser acessados, de forma virtual, por meio do Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN).

Agora que fomos introduzidos ao assunto, podemos avançar para a parte um tanto peculiar desta matéria. A Malignum entrevistou algumas pessoas espalhadas pelo Brasil que afirmam ter avistado ou tido qualquer tipo de experiência com alienígenas. Convidamos também o ufólogo Antônio Faleiro para analisar cada um dos relatos.

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CRIANÇA NÃO MENTE

Residente de Porto Alegre, Janaina Rezer, 39 anos, nunca esqueceu

o que aconteceu naquela noite do outono de 1991.

Foto: Rawpixel em freepik.com

Já se aproximava da meia-noite, a garota de 11 anos voltava da igreja com sua mãe e irmãs. O caminho era o mesmo de sempre, a rua asfaltada e íngreme, um morro que cansava qualquer um. O bairro 1º de maio em Poá, São Paulo, não era muito movimentado, porém, a caminhada se tornava menos enfadonha e cansativa pela brisa gelada do mês de março e a vista da lua com o céu estrelado. 

De barriga cheia por causa do jantar de pais e alunos da catequese, seus olhos estavam fixados nos astros. Entretanto, um deles brilhava mais do que qualquer um, e além do mais, se mexia freneticamente nos céus. Até que ela percebeu que não era uma estrela, era um pedaço circular feito de aço que girava muito rápido. Tão rápido que explodiu em uma luz vermelha mais veloz do que seus olhos conseguiam acompanhar.

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Foto: Nick Owuor em unsplash.com

O objeto sumiu nos ares. Parecia que não tinha existido. Sem rastros. Quando pensou em falar para que suas irmãs olhassem, não havia mais nada para ser visto.

O disco girava rápido e tinha umas luzes nos lados, uma em cada lado. Mas era redondo o disco. Foi questão de um minuto. Daí, comecei chamar minha mãe e puxar a roupa dela, porque ela estava conversando com minha irmã. Quando elas olharam, ele já tinha ido. Minha mãe disse que eu havia visto apenas um avião.

Ninguém acreditou na garotinha. Riam e diziam que ela havia sonhado. Hoje em dia não fala sobre isso para ninguém. O acontecimento a traumatizou de certa forma, pois como não era algo que esperava, a amedrontou fortemente, tanto que, por muito tempo teve medo de olhar para o céu e ver aquilo novamente.

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DOIS É BOM, TRÊS É DEMAIS

Douglas Augusto dos Santos, 34 anos, vivenciou duas aparições

em Palmas no Paraná, cidade onde vive. 

Foto: Rawpixel em freepik.com

2015 parecia ser mais um ano sem muitas emoções. A mesma rotina de sempre, até chegar aquele dia. Doug, como gosta de ser chamado, estava sentado na porta de casa, o céu estava nublado e ventava bastante. Ao voltar os seus olhos para os ares, avistou um pequeno OVNI do tamanho de uma bola de basquete sobrevoando acima de sua casa. O objeto estava bem no alto, um pouco abaixo das nuvens, e mudava de posição rapidamente. Era uma luz esférica. Assustado, o jovem foi para dentro de casa e lá ficou até cair no sono.

Naquela mesma noite, o garçom, por uma coincidência - ou não - teve um sonho lúcido (controle lúcido dos seus atos dentro de um sonho). Ele estava em uma sala oval. No recinto havia muitas cadeiras e, sentados nelas, muitos seres loiros, altos, aparentemente com mais de dois metros de altura. Douglas estava no centro, sentia que seu corpo não estava mais no seu quarto, de algum modo, flutuava no meio do salão enquanto tentava desmaterializar um pedaço de vidro com suas mãos.

Lá, havia um líder, um pouco mais velho, sentado em destaque entre eles, e mandava que ele fizesse aquilo. Simplesmente veio à sua mente que era um teste, e ele havia falhado na sua missão.

Essa não foi a primeira vez. Na tarde da véspera do Natal de 2013 também vi um OVNI no céu, parado, era uma esfera branca se movendo. Não era avião, pois dava pra ver que era uma esfera, e se movia bem rápido.

Doug diz ter um histórico familiar com essas experiências. Sua tia viu um disco voador quando tinha 10 anos de idade, em 1960. Ela nem sabia o que era, simplesmente descrevia como dois pratos, um sobre o outro, prateado, e fazia muito vento.

Bem, eu pesquiso, leio bastante sobre OVNIs, mas depois que tive aquele sonho tentei reproduzi-lo novamente, sem sucesso. Acho que se fosse algo irreal, teria dado certo.  Eu contei para minha família, mas como tenho fama de gostar desses assuntos, não deram bola. Não participo de nenhum grupo, apenas daquele grupo do Facebook (ET’s e ETC... Em busca da verdade sobre os OVNIS), mas é muito difícil alguém levar a sério um relato como esse.

Segundo Douglas, aquilo que viu foi real, e até hoje, nunca encontrou alguém que tenha vivido algo parecido.

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MÃE, POSSO FICAR COM ELES?

Por último, vamos conhecer a história da Rayane, amazonense

de 20 anos que vive com o marido em Manaus.

Foto: Rawpixel em freepik.com

Rayane Araújo teve sua primeira experiência em 2012, aos 12 anos, quando morava em Careiro Castanho, no interior do Amazonas. Ela e seu irmão assistiam filmes até tarde e já passava de uma da madrugada quando decidiram dormir. Ao levantar do sofá viram pela janela uma luz branca passando em meio as nuvens. No primeiro momento, os dois pensaram que fosse um avião ou qualquer outro tipo de transporte aéreo. Contudo, ao observarem melhor, perceberam que era um objeto nunca visto por eles, com corpo circular de ferro e luzes brancas e vermelhas que em um piscar de olhos se moveu rapidamente e sumiu sem explicação. Naquele momento, seu irmão ficou sem reação com aquela aparição, entretanto, ela nunca esteve tão feliz, porque sempre se interessou em saber mais sobre extraterrestres, OVNIs e afins.

Então Rayane cresceu, se casou e foi morar na capital do estado, Manaus, e ela e o marido compartilham do interesse por documentários e reportagens sobre OVNIs e vida fora da terra. Além de partilharem dos mesmos gostos, dividiram uma experiência. Em um jantar com amigos na casa deles, os dois casais estavam na cozinha onde tinha uma janela que dava pra ver o céu de forma bem ampla. “Morávamos no segundo andar. Era umas 2:30 da madrugada e estávamos conversando justamente sobre o assunto”. Os dois convidados eram céticos. Porém, minutos depois de encerrarem a conversa, Rayane viu uma luz branca no céu e chamou todos para verem. Eles olharam e, claro, falaram que poderia ser um avião, mas a jovem insistia que não, era um OVNI. Enquanto todos riam da crença dela, de repente aquilo se moveu e sumiu da mesma forma do que viu quando era pequena, e todos ficaram sem reação. “Foi quando falei: ‘vocês ainda não acreditam?’”.

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Foto:  Kjpargeter em freepik.com

Após o acontecimento, a jovem passou a sonhar durante várias noites com discos voadores, como se saísse do seu próprio corpo e fosse abduzida para dentro desse disco, o mesmo disco que viu quando era pequena.

Comecei a sonhar com isso todos os dias, fiquei tão louca que passei noites sem dormir assistindo vídeos sobre eles e querendo me conectar, mas só conseguia nos meus sonhos.

No último ano (2019), Rayane viu OVNIs três vezes no período de um mês, e se diz completamente apaixonada por eles.

Você vai achar que são só umas histórias que estou contando, mas eu sei o que eu vi nos meus sonhos. Eles falavam comigo, mas não se comunicavam por lábios, era por mente. Eu os ouvia pela minha mente e diziam que não iriam me machucar. Tentei de várias formas me conectar novamente, não só por sonhos, mas também telepaticamente, porém não conseguia. Estava passando dos limites e começando a enlouquecer com aquilo, apesar disso eu acredito que sim, eles já estão entre nós, e o mundo uma hora vai saber.

Em seu sonho lúcido de dezembro de 2019, viu claramente a imagens de extraterrestres. De acordo com a descrição, cada um possuía uma aparência física particular. Uns eram pequenos de cabeça maior do que a média do ser humano, e outros eram bem magros e altos.

Ao total, tinham seis seres, não usavam roupas, possuíam um tom de pele claro esverdeados, os olhos puxados, as mãos eram grandes, e dedos finos enormes. Todos estavam ao redor de sua cama a olhando, parados. Não falavam nada, talvez, eles se comunicavam, entre si, a moça ouvia apenas sussurros. “Não senti medo. Eu não tenho medo deles”.

De acordo com o ufólogo Antônio Faleiro, por sua análise, todos os três casos têm possibilidades de se tratar de contatos reais. Isso se dá pela coincidência com diversos eventos parecidos que verificou durante 40 anos de estudo.

A respeito do primeiro relato, de Douglas, o especialista crê que o rapaz viu uma sonda, devido ao tamanho que ele descreve como de uma bola de basquete. No segundo relato “o rapaz descreve o avistamento de um OVNI. Eu mesmo já avistei um durante o dia e era discoide, cor cinza sem ruído algum. À noite eles se apresentam como bolas de fogo, de cor avermelhada”, afirma.

No terceiro caso, da personagem Rayane, Faleiro diz que muitas pessoas que tem contato com OVNIs relatam sonhos interessantes, com experiências de raptos e dentro de naves. “Pode ser que ela foi abduzida (e não assimila desta forma) algum dia e está relatando seu contato”, completa.

Com este texto podemos não ter garantido conclusões concretas para a confirmação das suspeitas da existência de vida fora da terra, e nem era nossa intenção, porém adicionamos nossa contribuição para a pergunta mais clichê possível quando o assunto são aliens: nós estamos sozinhos no universo?

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