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Objetos sobrenaturais: histórias reais e artefatos sombrios 

Foto: Eric Prouzet em unsplash

Objetos sobrenaturais: histórias reais e artefatos sombrios 
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“Objetos profanos têm uma aura própria. Quando vocês os tocam, sua aura humana se mistura com a deles, e esta mudança atrai espíritos” - Lorraine Warren 

Objetos carregariam energias e lembranças dos seus donos? Espíritos usariam um objeto inanimado para exteriorizar suas vontades? Quem nunca ouviu histórias de objetos que foram jogados fora, e momentos depois estavam no mesmo lugar em que eram guardados antes, ou que supostamente atacaram humanos sem um motivo aparente? 

Podemos citar um dos artigos considerados os mais sombrios e que já estiveram no cotidiano de todos:  as bonecas. Aqueles bebês, com pálpebras mecânicas e um olhar que invade a alma e ameaça a nossa existência; as pernas e braços rígidos e o coração de espuma. O interessante nisto é a percepção diferente que temos delas quando crescemos. Um exemplo é a trilogia de filmes da Annabelle, uma boneca possuída por uma entidade do mal, que provoca o medo, porém, é um sucesso de bilheteria.  

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Foto: Jennifer Martin em unsplash

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Foto: Livro "Objetos sobrenaturais | Darkside

Entretanto, neste texto abordaremos muito mais que bonecas. Prepare-se para conhecer o livro “Objetos Sobrenaturais” de Stacey Graham (2019) sobre diversos artigos que possuem em sua composição algo que os leva a fazer coisas horripilantes.   

A norte-americana é uma entusiasta e pesquisadora de assuntos paranormais há 20 anos. Ela é autora de “The Girl’s Ghost Hunting Guide” (2012) e “Zombie Tarot” (2012), além de diversos contos dentro da temática. E falando do “Bonecos sobrenaturais”, ainda depois de um ano de seu lançamento, continua no top 30 da lista de mais vendidos da Amazon na categoria livros de história e crítica dos gêneros literários.  

Neste último lançamento, a autora leva o leitor a ver com outros olhos os objetos, móveis e a própria casa. No livro são relatadas diversas histórias de itens assombrados ou amaldiçoados como bonecas e objetos demoníacos, ossos, casas e mobílias junto às consequências enfrentadas por seus donos. De forma didática são listados os tipos de fantasmas, simpatias, maldições e até experiências pessoais de Graham.  

A edição de gênero não ficcional traz em sua capa as peças criadas pela artista plástica Dianne Hoffman e, em suas páginas, variadas ilustrações e fotografias disponibilizadas por museus e bibliotecas dos EUA.  

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Foto: Stacey Graham

Caso você ainda não esteja convencido se vale a pena a leitura, adaptamos algumas histórias para dar um gostinho e incentivar a ler este livro que promete trazer respostas de como e por que um objeto se torna assombrado.  

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A Encantada Doll Forest  

Foto: Stockvault baby doll

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Foto: Dominic Romero em unsplash

Suzanne Kraus Mancuso, no ano de 2012, abriu sua loja de bonecas: “A Encantada Doll Forest”, no norte do estado de Nova York. E foi lá que acontecimentos sombrios começaram a atormentar sua vida. No início, eram peculiaridades como objetos que trocavam de lugar ou desapareciam. Entretanto, as coisas começaram a ficar mais sérias. 

Mancuso passou a ouvir seu nome, lâmpadas queimavam e o rádio ligava e desligava sozinho diversas vezes ao longo do dia. Então, decidiu documentar tudo em um diário. Em algumas de suas anotações estavam que em todas as manhãs quando chegava encontrava determinadas bonecas espalhadas no chão, ou empilhadas, exatamente no mesmo lugar, o centro da loja, e em duas ocasiões encontrou bonecas sem as cabeças. Com frequência, durante o expediente, sentia-se observada e também era assombrada pelo barulho de vidro quebrando, e risos pelas suas costas.  

No verão daquele ano, Suzanne tinha se cansado de bonecas possuídas e caixinhas de músicas que tocavam sem que mão alguma desse corda nelas. Em julho, jogou alguns objetos fora e pensou que a assombração fosse parar, mas não parou. Por esta razão, entrou em contato com duas equipes locais de paranormais para investigar o local, e a atividade pareceu aumentar depois de as equipes irem embora. Bonecas de vudu foram encontradas no chão depois de arrancadas da parede, e as pilhas de bonecas eram cada vez mais frequentes. No seu diário de atividades paranormais ela listou duas bonecas recém adquiridas que choravam sozinhas enquanto as outras voavam pela loja. 

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Foto: Tapio Haaja em unsplash

Mancuso então transferiu a loja para um novo local. As bonecas seguiam ativas, mas não na mesma medida. Ela descobriu que colecionadores de itens sobrenaturais ficavam ansiosos para saber mais de suas experiências, e pagavam qualquer coisa para ter uma boneca sobrenatural em casa. Seu negócio começou a deslanchar pela grande procura por bonecas, mesmo sendo honesta com os clientes: as bonecas que apresentam mais atividades são descritas como sobrenaturais e ela os alertava que poderiam embarcar em uma experiência turbulenta. Hoje, porém, Mancuso desistiu da venda das bonecas assombradas e não recomenda a ninguém que tente abrir um negócio parecido.  

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Foto: Gary Bendig em unsplash

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A boneca do rosto quebrado: Mandy 

Foto: Aimee Vogelsang em unsplash.com

Mandy chegou ao Quesnel & District Museum and Archives, na Columbia Britânica, em 1991. A boneca de porcelana dos anos de 1920 pertenceu à avó da doadora, que não queria que a filha brincasse com ela, pois a boneca estava se desmantelando e, desde que a recebera, coisas estranhas começaram a ocorrer em sua casa, como o barulho de um bebê chorando no porão e janelas fechando e abrindo do nada. 

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Foto: Artem Maltsev em unsplash.com

Com o corpo macio rasgado e vestido imundo, não foi uma surpresa para os funcionários do museu que sempre recebiam itens a reparar ou limpar. O que os incomodava era o rosto de Mandy: rachaduras no rosto que desciam da têmpora e atravessavam o olho e as bochechas; claramente ela não envelhecera bem, com a tinta descascada e os olhos esbugalhados, que causavam agonia ao olhar. 

Não demorou muito para a boneca começar a causar problemas com os funcionários. Materiais de escritórios desapareciam, o barulho de passos ecoava no edifício vazio e chamava a atenção de todos. Ela foi culpada pela onda de desaparecimento de artefatos e também por alguns lanchinhos que apareciam em lugares diferentes de onde estavam. 

Sem área de exposição no museu pronta para Mandy, a boneca foi posta sentada em um expositor improvisado na entrada. Visitantes eram recepcionados por seu rosto desagradável; tinham a impressão de que os olhos da boneca os seguiam ao redor da sala, ou sentiam uma tristeza repentina. Algumas pessoas afirmavam que a cabeça e os dedos de Mandy se mexiam, e os olhos envelhecidos piscavam conforme os visitantes se afastavam da boneca de rosto quebrado. Mais tarde foi transferida para outra parte do museu, mas não perto de outras bonecas, pois os funcionários temiam que ela poderia danificá-las. 

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Foto: Umanoide em unsplash.com

Meses mais tarde, ao ser contatada, a doadora da pequena encrenqueira relatou que depois de se livrar da boneca nunca mais ouviu o bebê no porão e nem houve mais acontecimentos inexplicáveis.  

Ficha técnica:  

 

Autor (a): Stacey Graham 

Título: Objetos Sobrenaturais 

Editora: Darkside 

Ano de Edição: 2019 

Idioma: Português 

Número de Páginas:  224 

Edição: 1 (31 de julho de 2019) 

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